sábado, 12 de junho de 2010

Ora direis, ouvir estrelas


Eu cresci, vendo meu pai escutando Zeca Baleiro, lembro nitidamente dos dias em que eu estava estudando, ou fazedo alguma tarefa da escola, ele simplesmente chegava em casa embriagado, ligava o som no volume máximo com sucessos do Zeca Baleiro, alguns dos quais: Mamãe Oxum, Pedra de Responsa, outros dias era Heavy Metal Do Senhor. Sendo que executadas repetidas vezes. Tinha dias que não suportava mais. Certamente a expressão: "Pau na máquina!" de "O Parque de Juraci" ficou no subconsciente coletivo infantil (meu e da minha irmã).
Depois a situação foi abrandando, lembro dele sóbrio ouvindo Babylon baixinho. Acredito ter sido o meu primeiro contato com a música do Zeca Baleiro.
Em outros tempos, eu já não ouvia mais Zeca Baleiro. Até que assim como Lenha atingiu boa parte dos brasileiros, Telegrama chegou até mim, encantadoramente. A partir de então procurei ouvir outras músicas dele, comprar DVD.
Havia mil e um motivos e fichamentos pra eu não ir pra Pedro II, mas dia 02 de junho, na quarta-feira, estava eu arrumando minhas malas para partir de manhã cedo, quando na TV ligada: Zeca Baleiro no Programa do Jô, assisti a entrevista inteira...coincidentemente o show dele no Festival de Inverno de Pedro II seria no sábado, lá encontrei Maria e conheci Isabel, que foram as companheiras da noite.
Tive a honra de conhecer o Zeca Baleiro, ouvir aquela voz doce pessoalmente. Acho que foi sorte, vontade, coincidência e destino, um tudo certo para todos. O show foi lindo e com muita chuva. Ganhei uma palheta dele, conversei com os bombásticos da banda. Uma noite perfeita. Registrado na foto: Eu, e os conterrâneos maranhenses Zeca Baleiro e Isabel.

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