Eu cresci, vendo meu pai escutando Zeca Baleiro, lembro nitidamente dos dias em que eu estava estudando, ou fazedo alguma tarefa da escola, ele simplesmente chegava em casa embriagado, ligava o som no volume máximo com sucessos do Zeca Baleiro, alguns dos quais: Mamãe Oxum, Pedra de Responsa, outros dias era Heavy Metal Do Senhor. Sendo que executadas repetidas vezes. Tinha dias que não suportava mais. Certamente a expressão: "Pau na máquina!" de "O Parque de Juraci" ficou no subconsciente coletivo infantil (meu e da minha irmã).
Depois a situação foi abrandando, lembro dele sóbrio ouvindo Babylon baixinho. Acredito ter sido o meu primeiro contato com a música do Zeca Baleiro.
Em outros tempos, eu já não ouvia mais Zeca Baleiro. Até que assim como Lenha atingiu boa parte dos brasileiros, Telegrama chegou até mim, encantadoramente. A partir de então procurei ouvir outras músicas dele, comprar DVD.
Havia mil e um motivos e fichamentos pra eu não ir pra Pedro II, mas dia 02 de junho, na quarta-feira, estava eu arrumando minhas malas para partir de manhã cedo, quando na TV ligada: Zeca Baleiro no Programa do Jô, assisti a entrevista inteira...coincidentemente o show dele no Festival de Inverno de Pedro II seria no sábado, lá encontrei Maria e conheci Isabel, que foram as companheiras da noite.
Tive a honra de conhecer o Zeca Baleiro, ouvir aquela voz doce pessoalmente. Acho que foi sorte, vontade, coincidência e destino, um tudo certo para todos. O show foi lindo e com muita chuva. Ganhei uma palheta dele, conversei com os bombásticos da banda. Uma noite perfeita. Registrado na foto: Eu, e os conterrâneos maranhenses Zeca Baleiro e Isabel.
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