sábado, 10 de julho de 2010

11 de julho de 2010


O cansaço do corpo não pode mais reclamar em vão, os dedos doloridos de teclar palavras e pensamentos muitas vezes desprazerosos, quando nem mesmo os braços têm força para erguerem-se. Quando cai a noite e você sente um aperto no coração, lágrimas caem espontaneamente e você tenta manter o autocontrole e redirecionar os pensamentos para caminhos que não confluam com o pranto. 
E não adianta usar como válvula de escape a autopiedade destrutiva nem  o martírio. Sim, é bem fácil afundar, pensar em desistir! Mais difícil ainda é desistir efetivamente e renunciar aquilo, deixar pra trás o que te prende trilhar novos rumos. Também não tem mais graça sentir um mínimo de prazer sequer no sofrimento. Quero ver encarar o sofrimento frente a frente, experimentá-lo si mesmo, deixar de lado os motivos que o causaram e nem pensar em fuga. Paradoxalmente já fugindo, esquecendo razões... inventando outras situações, outros cotidianos. Ir ter um sonho bem diferente de tudo que te prende ou ir ter com absurdos de pesadelos sem sentido.

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